Chegou a hora! (ou não)

Passagens compradas, a maioria dos albergues reservados, seguro contratado, e finalmente havia chegado a hora. Pelo menos era o que eu imaginava. Meu voo para Lisboa estava marcado para 22h30 de sexta (14/9) e consegui sair um pouco mais cedo do trabalho. Não tanto quanto gostaria mas consegui sair cedo.

Aí eu tive a ideia brilhante de economizar e ir de trem até Tatuapé e depois pegar o ônibus que vai direto ao aeroporto. Até aí tudo bem, se eu não estivesse:

1) com uma mochila de 13kg; 

2) MUITO atrasada.

Por ser sexta feira à noite, peguei um trânsito colossal até o aeroporto, e acabei chegando por lá às 22h15 (meu voo saía 22h30!). Corri na área de check in, e o atendente falou por rádio com o pessoal do portão de embarque, que me liberou por estar somente com a mochila e já ter feito o web check in. Então ele literalmente saiu correndo para colar o código de barras pra sala de embarque, me devolveu e me disse pra correr que conseguiria pegar o voo. A pressa foi tanta que ele nem chegou a pesar minha mochila e me liberou.

Entrei na sala de embarque, passei pela Polícia Federal (inacreditável, já que eu pretendia despachar o mochila e taquei líquidos acima do permitido pra bagagem de mão e até alicate de unha dentro da mochila!), e pela imigração.

Bem, minha sorte acabou por aí. Meu portão de embarque era o último, e demorei pra chegar lá, já que a mochila estava mega pesada. Quando cheguei no portão, finalmente, meu avião tinha acabado fechar as portas. Perdi o voo.

Tive que percorrer todo o caminho de volta com um funcionário da TAP (que por sinal me atendeu super bem) para me desembarcar e passar novamente pela imigração. Para remarcar meu voo para hoje, 16/9, tive de desembolsar U$150. E acabei voltando de Airport Bus Service, mais R$35 pro saco.

Minha mãe então me buscou na República, e disse: "E aí, vamos beber uma cerveja?". Salvou a minha noite.