18.09 | Lisboa - Belém

Muitos meses e algumas viagens depois, tomei coragem e voltei a escrever o relato da Eurotrip 2012... Na verdade pretendia escrever um post por dia, mas confesso que escrever era a última coisa que pensei durante a viagem, hehe... Vou demorar pra finalizar, mas ao poucos vou retomando o ritmo. Algumas fotos do blog desapareceram (sei lá o por quê), mas aos poucos vou subindo tudo novamente...

No segundo dia em Lisboa, tentei aproveitar ao máximo meu último dia no país e esquecer o choque do dia anterior. Peguei o elétrico 15 na Praça do Comércio e fui rumo a Belém (não esqueçam que os elétricos só aceitam moedas). Existem dois tipos de elétrico na mesma linha: o VLT grandão e modernoso e o clássico bondinho charmoso. Metrolina como sou, obviamente escolhi a segunda opção.


Dentro do bonde LOTADO de turistas, comecei a conversar com um senhor português que após me ouvir conversando como o motorista veio logo perguntando se eu era de São Paulo... No final das contas ele era médico, e trabalhou algum tempo no Hospital das Clínicas. Estava indo naquele momento para o consulado brasileiro tentar conseguir um visto para voltar ao Brasil, por motivo de saúde.

Não precisei nem saber qual era o ponto certo para descer: além da horda de turistas descendo desesperadamente do elétrico, a visão externa do Mosteiro dos Jerônimos e do Padrão dos Descobrimentos já indicava que era hora de descer.

Uma dica aqui: você vai ficar tentado a descer logo nesse ponto e foi exatamente isso que fiz. Porém, recomendo que você tente descer perto da Torre de Belém e depois ir voltando para o Padrão dos Descobrimentos, Mosteiro e a confeitaria dos Pastéis de Belém. Vai evitar uma caminhada desnecessária e ganhar tempo.

Fui andando pelos jardins em frente ao Mosteiro e atravessei a passagem subterrânea, chegando ao Padrão dos Descobrimentos.

No jardim do Mosteiro

O Padrão dos Descobrimentos


Esse monumento de 50 metros de altura é uma homenagem à era dos descobrimentos portugueses. Como o negócio é priorizar, decidi não subir até o topo do monumento. A vista da rosa-dos-ventos deve ser linda lá de cima, mas por 3 euros só pra isso, eu passo...


Dalí, fui andando à beira mar, em direção à Torre de Belém.


Foi daqui que as naus comandadas por Pedro Álvares Cabral zarparam em direção às Índias em 1500.
Aqui sim, na Torre, vale (e muito) a pena subir. Compre o bilhete Torre + Mosteiro por 10 euros. Além de ver de perto os detalhes do barroco manuelino português, se têm uma vista belíssima do bairro de Belém.




 Descendo da Torre, dei uma boa caminhada até o Mosteiro dos Jerônimos.


 Pagar a entrada aqui vale cada centavo. os clautros são lindos, assim como a igreja anexa. E o Fernando Pessoa está enterrado aqui.


Saindo do Mosteiro, saia pela esquerda e ande em linha reta até a confeitaria dos Pastéis de Belém. Aqui não cheguei a entrar e sentar, pois estava lotado, mas comprei meia dúzia de pastéis mais uma garrafinha de Ginja pra levar.

Voltei pro hostel. Comi uns pastéis, e resolvi tentar novamente ir ao Castelo de São Jorge. Descobri com a recepcionista do hostel que deveria ter subido uma vielinha em frente ao Miradouro de Santa Luzia. Como não havia almoçado ainda, parei num restaurante no meio do caminho e provei um bacalhau à Brás e uma Super Bock. A porção foi gigante e nem aguentei comer tudo. Talvez por ser tarde a comida já não estava maravilhosa, mas estava ok. Mas a Super Bock, apesar de não ser muito diferente da Brahma, estava bem gelada e caiu como uma luva diante do calor.


Procure sempre pelas plaquinhas indicando o caminho para o Castelo. Se tiver dúvidas não hesite em perguntar. O caminho vai ladeando as muralhas do castelo, então é só questão de achar a entrada...



O Castelo de São Jorge é parada obrigatória em Lisboa. Foi o lugar que mais gostei na minha curta estadia na cidade. Sua função era estritamente militar, foi construído pelos mouros a fim proteger a cidade de invasões. Tem uma cara bem medieval, por isso não espere o castelo mais bonito da Europa.


Mas o mais interessante aqui não é exatamente o castelo, mas a sensação de desolação e quietude do lugar.  Além da vista espetacular da cidade de Lisboa. E um por-do-sol incrível.






Depois de horas zanzando pelas muralhas do castelo, desci em direção a Baixa, e vi Lisboa a noite pela última vez.



De volta ao hostel, participei de uma degustação de vinhos portugueses. Fiquei até de madrugada bebendo e conversando com um casal americano, uma húngara e um brasileiro. O brasileiro, mesmo bêbado, queria ir pra balada no Bairro Alto. E eu, mesmo bêbada, consegui impedir (ainda bem)... Como ele (acho que se chamava Guilherme) iria para Londres no dia seguinte, combinamos de dividir um táxi até o aeroporto. No final das contas, dormimos só umas duas horas até o táxi chegar.

Pra entrar no clima:





Comentários

  1. Olá Jacqueline, ótimo blog! Gostaria de tirar duas dúvidas, sobre a Maxroam e a mochila :) Vc chegou a usar a Maxroam? E sobre a mochila, o que vc achou dela durante a viagem? A ergonomia te agradou, as divisões são boas? Obrigado!

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    Respostas
    1. Olá Junior, obrigada pelo comentário!
      Sobre a Maxroam, dei um update no post:
      http://comopenaeuropa.blogspot.com.br/2012/01/chip-universal-para-celular-o-fim-do.html
      Quanto à mochila, também dei um update lá no link:
      http://comopenaeuropa.blogspot.com.br/2012/02/mochila-curtlo-adventure-75l.html

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